O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), apresentou, esta tarde, o projeto de reforma administrativa que deverá ser implementada a partir do próximo ano. O plano tem três metas principal: extinção de nove secretarias, ainda das atuais 24 para 15; redução do tempo de resposta e, consequentemente, ganhando em eficiência; cortes no valor de R$ 15 milhões.
Neste último tópico, a economia está baseada em redução de R$ 5 milhões em cargos comissionados, além de outros R$ 10 milhões em custeio como frota, combustíveis, telefonia, diárias, locações, entre outros.
Para as secretarias, haverá algumas fusões. Por exemplo, as Secretarias de Governo, de Comunicação, de Assuntos Estratégicos em Brasília e o Gabinete do Prefeito se unirão para dar lugar a Secretaria Municipal de Governo e Comunicação. As Secretarias de Gestão, de Planejamento e Finanças (parte das compras e licitações) e Cuiabá-Prev passará a ser a Secretaria Municipal de Gestão. A futura Secretaria Municipal de Planejamento e Fazenda englobará as atuais Secretarias de Planejamento e Finanças, de Fazenda e de Governo (núcleo de convênios).
A Secretaria Municipal de Ordem Pública vai englobar as atuais Secretarias de Apoio a Segurança Pública, Meio Ambiente (fiscalização), Trânsito e Transporte Urbano e Procon. Já as áreas de Esporte, Cultura e Turismo se transformarão em uma secretaria apenas.
As pastas que não mudam são as de Saúde, Educação, Serviços Urbanos e Obras Públicas.
Conforme Só Notícias já informou, a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano que vem terá uma redução de R$ 60 milhões em relação ao registrado este ano e será de pouco mais de R$ 1,913 bilhão. O corte atinge todas as áreas, exceto na Educação e Habitação, que terão mesmo patamar deste ano. A Saúde, área considerada essencial à população, terá em torno de 4,5% a menos dos R$ 561 milhões. Em 2015, mesmo com a abertura de novas unidades, R$ 536 milhões serão usados no setor.