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Cuiabá: PR nega crime e acusa PSDB em caso de repercussão nacional

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A cúpula do Partido da República se reuniu ontem, no Comitê de Campanha do candidato a prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, para contestar com veemência à publicação da Revista “Época”, que trouxe uma suposta compra de apoio partidário do PRTB por R$ 400 mil para o segundo turno. Inclusive 13 candidatos a vereador que aderiram à campanha do PR assinaram uma declaração onde confirmam o acordo partidário e acusam o PSDB de arquitetar e tramar uma cilada para prejudicar a candidatura do PR.

Na declaração, eles confirmam que o PSDB, partido de sustentação do prefeito e candidato à reeleição, Wilson Santos, é quem fez o repasse de R$ 500 mil sem exigir recibos.

“Fomos receber no Cuiabá Work Center, na sede do Canal 17, a TV Cultura da Universidade de Cuiabá – Unic, das mãos do próprio deputado Chico Galindo, candidato a vice na chapa de Wilson Santos, uma média de R$ 12 a 13 mil reais em dinheiro para cada um”, disse Pedro Moura um dos candidatos detidos na última segunda-feira, 13, com dinheiro dentro de um veículo. Os outros candidatos eram Marcionei Curvo e Fernando Capilé.

Todos os presentes imputaram ao prefeito Wilson Santos que já esteve em campanhas passadas envolvido em denúncias do que se convencionou chamar de “Comitê da Maldade”, a autoria não apenas das filmagens, bem como pela sua distribuição, além é claro do flagrante arquitetado por setores da Polícia Civil, que posterior a isto entregou as investigações à Polícia Federal.

A coletiva foi conduzida pelo deputado federal Homero Pereira (PR), vice-presidente do PR; acompanhado pelo presidente regional, Moisés Sachetti; e pelo municipal, Helny de Paula; os deputados federais Valtenir Pereira, presidente do PSB; Eliene Lima (PP) e no final pelo deputado Wellington Fagundes (PR). Também estavam presentes o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá Lutero Ponce e o empresário Mauro Carvalho, que aparece em parte das gravações apresentadas no site www.epoca.com.br.

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