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Cuiabá pode perder R$20 mi em recursos federais para obras

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Cuiabá continua na iminência de perder recursos públicos federais da ordem de R$ 20 milhões por falta de aplicação, de acordo com o previsto em projetos oficiais que se encontram no Ministério da Integração Nacional. Essa preocupação trouxe à capital mato-grossense o secretário de Desenvolvimento para o Centro-Oeste, Totó Parente, que ontem visitou acompanhado do prefeito Wilson Santos (PSDB) algumas obras que há pelo menos 60 dias não haviam sido iniciadas, mesmo os recursos estando disponíveis na conta do município desde 5 de dezembro de 2008.

“Existem recursos da ordem de R$ 10 milhões assinados em dezembro de 2007 que até agora não tiveram destinação e diante da crise econômica os riscos destes recursos serem utilizados para outras obras em outros estados do Centro-Oeste são bastante grandes”, disse Totó Parente, lembrando do esforço que ele e sua equipe tiveram para assegurar investimentos para Mato Grosso, principalmente para Cuiabá.

O secretário lembrou que entre abril e dezembro ficou impossibilitado de repassar recursos para Cuiabá por estar o município inadimplente e com restrições o que automaticamente impede o repasse dos recursos assinados, sejam através de emendas ou de liberações do Orçamento da União. “Defendo que temos que nos esforçar por Cuiabá, e a minha missão aqui é dar agilidade e principalmente cobrar dos gestores que realizem as obras sob pena de perderem os recursos previstos, diante da crise e da falta de verbas públicas para enfrentar as mais variadas necessidades”, explicou.

Totó Parente, que é filiado ao PMDB, reafirmou o compromisso do presidente Lula em aplicar recursos para a melhoria da qualidade de vida da população e sem ingerência política, mas lembrou que hoje os instrumentos de controle da CGU são rigorosos no tocante a correta e transparente aplicação das liberações previstas em projetos de obras e ações.

Ele disse que alguns dias atrás esteve em Cuiabá e como não haviam sido iniciadas as obras de recuperação das áreas degradadas do Vale do Córrego Gumitá que já tem R$ 2 milhões liberados e as obras de macrodrenagem e canalização do córrego Ana Poupina, que também já tiveram liberações de R$ 2,5 milhões de um total de 10 milhões de reais ambas, foi obrigado a retornar para dar celeridade ao processo e à execução das mesmas.

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