Policiais federais estão cumprindo, esta manhã, cinco mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Ribeirão Preto (SP) como parte das investigações conduzidas pelo Ministério Público Federal em Mato Grosso e PF para combater a prática de crimes contra o sistema financeiro nacional. Um dos alvos desta fase da ação é o suplente de deputado estadual Gilmar Fabris (PSD). Segundo informações do Gazeta Digital, os policiais estiveram na residência, no bairro Santa Rosa, e de outras pessoas que teriam ligações com o parlamentar.
Após a saída dos policiais, Fabris deixou o imóvel. Questionado sobre um suposto envolvimento no caso, bem como o cumprimento do mandado, o suplente afirmou que não teria nada a declarar. Ele seguiu, a pé, por cerca de 400 metros, até a sede do seu comitê de campanha (ele é candidato a deputado estadual). Minutos depois, ele deixou o local em uma caminhonete, também sem falar com a imprensa.
Esta é a sexta fase da operação Ararath que tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro em Mato Grosso. O foco da investigação são pessoas e empresas que agiam como instituição financeira sem autorização do Banco Central e facilitavam a lavagem de ativos de origem ilícita, cujo dinheiro circularia num sistema financeiro paralelo sem controle e fiscalização. Quatro pessoas já respondem a uma ação penal proposta pelo Ministério Público Federal e ainda estão em trâmite 13 inquéritos policiais (investigações).
Na quinta etapa, feita há cerca de três meses, foram presos o ex-secretário de Fazenda e da Secopa, Eder Morais (que ficou cerca de 60 dias atrás das grades) e o deputado José Riva (que ficou 3 dias preso).
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(Atualizada às 09h50)