A cúpula do PDT começou, ontem, discutir eventual rompimento com o pré-candidato Mauro Mendes (PSB) e ter uma candidatura própria. As conversas deverão continuar durante todo o final de semana, mas o principal líder da agremiação no Estado, senador Pedro Taques, já dá sinais de desapontamento com a atitude do empresário em sinalizar para uma composição com PMDB e PR.
Além da capital, os líderes debateram também sobre as eleições municipais em cidades como Várzea Grande e Rondonópolis, onde deverá apoiar o deputado estadual Percival Muniz.
Taques reiterou que não fez nenhuma imposição sobre a indicação do médico Kamil Fares, presidente municipal da sigla, para ser vice-prefeito em uma eventual composição com Mendes. “Não estamos preocupados com isso ou com futuras secretarias. Nos interessa o melhor projeto”.
Para Fares, o momento de discussões, comuns na política, mostrará o que é mais importante para o PDT, se a figura de Mendes ou a coligação montada por ele. “Basicamente, definiremos se vamos continuar apoiando a figura dele ou não”.
No entanto, Kamil deu sinais de que se mostra preocupado com o excesso de partidos que o PSB pretende ter como aliados nas eleições municipais. “Quanto mais sócios, maior o número de opiniões e isso, na política ou na vida empresarial, atrasa e muito os processos”.
Além da candidatura própria, o presidente municipal do PDT não descartou a coligação com outros partidos como o PT ou o PSDB.
(Atualizada às 10:02h)