Prefeito eleito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) se reúne com o prefeito Chico Galindo (PTB) amanhã (3) para apresentar suas sugestões de mudanças ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2013. Mendes recebeu uma cópia da LOA no dia seguinte à sua eleição, em 29 de outubro e desde então vem analisando o projeto junto a sua equipe de transição. Ele assumiu a interlocução com Galindo para tratar das alterações no orçamento para o seu primeiro ano de mandato.
A expectativa era de que o projeto fosse reencaminhado á Câmara Municipal na semana passada para que tivesse início sua tramitação. Os ajustes finais serão acertados no encontro desta segunda-feira, no qual o prefeito eleito deve levar em consideração alguns pontos do relatório de análise da Prefeitura de Cuiabá que deve ser concluído e apresentado por sua equipe de transição na mesma data.
Contudo, ele já adianta que pedirá a mudança do orçamento nas áreas de investimento na Educação e Saúde. "Vamos entregar as sugestões ao prefeito e cabe a ele acolher isso e à Câmara aprovar. Eu não tenho o poder de decidir sobre a LOA", ponderou.
O projeto elaborado por Galindo já tinha sido entregue à Câmara antes da eleição e foi retomado pelo prefeito para que Mendes pudesse propor adequações necessárias ao seu perfil. O prefeito deu carta banca ao seu sucessor para fazer alterações, mas pediu atenção especial à manutenção do programa Poeira Zero.
Mesmo que o projeto seja encaminhado ainda essa semana ao Legislativo Municipal, o presidente da Câmara de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB) já prevê a necessidade de estender as sessões até 20 de dezembro.
Inicialmente, o parlamentar havia afirmado que a LOA estaria aprovada até 15 de dezembro, data em que se encerraria o ano legislativo para a realização da reforma na Câmara Municipal.
A intenção é evitar que o projeto seja votado em regime de urgência já que, além da aprovação em plenário, o orçamento precisa passar por 2 audiências públicas com intervalo de 48 horas.
Apesar de abrir diálogo com os vereadores, as alterações propostas por Mendes não devem sair ilesas do crivo dos parlamentares.