O depoimento do empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, foi adiado para o dia 20 deste mês. Ele seria ouvido hoje pela juíza titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda. No entanto, o advogado afirmou que Mendonça não foi intimado.
Ele é o delator do esquema de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro investigado na operação Ararath, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). Mendonça será ouvido na condição de testemunha em uma ação penal que tem como réu o servidor licenciado da Assembleia Legislativa, Djalma Ermenegildo, preso pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) no dia 21 de julho nos desdobramentos da operação Imperador que investiga um esquema de desvio de R$ 62 milhões dos cofres do Legislativo Estadual.
Apenas a testemunha Evandro Ferraz que trabalhou por oito anos no Gaeco foi ouvido hoje. Ao ser questionado, ele disse que nunca ouviu nada que ligasse Djalma no esquema e nem ninguém recebendo dinheiro.
A juíza decidiu adiar as demais testemunhas para datas posteriores ao interrogatório do delator. O deputado estadual e ex-presidente da Assembleia, Romoaldo Júnior (PMDB), deve depor no dia 14, assim como o deputado estadual Pedro Satélite (PSD).