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Cuiabá: hospital universitário tem déficit de R$ 400 mil/mês

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A CPI da Saúde da Assembleia Legislativa realizou na esta tarde a segunda reunião ordinária deste ano. Durante duas horas, o presidente da comissão, deputado Sérgio Ricardo (PR), ouviu na sala de reuniões da Assembleia Legislativa, o diretor do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), José Carlos Amaral Filho. O hospital federal é referência em Mato Grosso em diversas especialidades de média complexidade e também no ensino e pesquisa já que é utilizado por estudantes do curso de medicina da UFMT, mas vem se arrastando por problemas financeiros.

Na oitiva, o diretor José Carlos Amaral informou que o HUJM tem um déficit mensal de cerca de R$ 400 mil. Uma das saídas para tapar este rombo seria a Prefeitura de Cuiabá, gestora plena do sistema de saúde na capital, repactuar o atual contrato que tem com a instituição e passar a adquirir 100% dos serviços disponíveis no hospital.

O valor total dos serviços, segundo o diretor do HUJM, é de R$ 1,5 milhão, mas a prefeitura só disponibiliza por meio de contrato R$ 680 mil/mês. "Como se vê é pequeno o volume de recurso necessário para o hospital funcionar a todo vapor. São atendimentos médicos que a população precisa que estão disponíveis, mas não foram contratados", observou Sérgio Ricardo.

O deputado afirmou que a CPI vai encaminhar um ofício ao prefeito Wilson Santos para que seja realizada uma reunião para tratar o tema. Segundo Sérgio Ricardo, por força de lei, a prefeitura teria que contratar todos os serviços disponíveis no Júlio Muller fato que não vem acontecendo.

O diretor do HUJM disse ainda que não acredita que os servidores do hospital irão entrar em greve. Um indicativo de paralisação foi marcado para o dia 19 deste mês. A categoria repudia o fato da reitoria da UFMT ter suspendido uma portaria que reduzia a carga horária de 40 para 30 horas semanais dos servidores.

A ação, segundo José Carlos Amaral, foi emergencial em razão da determinação do governo federal em reduzir as horas extras, de 22 mil para 6 mil mensais. "Foi uma saída que encontramos para que os atendimentos fossem mantidos sem perdas ainda maiores aos usuários, mas estamos abertos ao diálogo", disse.

 

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