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Cuiabá: ex-gerente do Consórcio VLT tem condução coercitiva aprovada por CPI

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O ex-gerente de campo das obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o engenheiro Fernando Orsini Nunes de Lima, pode ser conduzido coercitivamente para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo. Ausente nas duas ocasiões em que deveria ter comparecido, ele é uma das três testemunhas convocadas para depor nesta terça-feira (3). “Caso ele não apareça novamente, já está deliberado que haverá uma condução coercitiva”, explica o presidente das investigações, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB).

Orsini é considerado peça fundamental para esclarecer o atraso nas obras do VLT, já que era o responsável técnico pelo empreendimento que atuava diretamente em campo e teria sido desligado do consórcio, justamente, porque as frentes de trabalho não estavam andando conforme o previsto.

“A gente não sabe dizer exatamente porque ele foi desligado da empresa, nem se ele saiu bravo, magoado ou se tem algo a esclarecer. É fundamental essa oitiva acontecer para entrarmos na fase final, dos figurões. Eu acredito que seja esclarecedor, afinal, porque a CR Almeida quis trocar o depoimento dele pelo de uma pessoa que não estava no dia-a-dia do campo?”.

A primeira convocação de Orsini ocorreu no início do mês. Na ocasião, o próprio Consórcio VLT Cuiabá informou que o engenheiro não fazia mais parte do quadro de funcionários e sugeriu que ele fosse substituído por Arnaldo Manuel Antunes, diretor da empresa CR Almeida, que prestou depoimento na última quarta-feira (27).

Na avaliação do presidente da CPI, no entanto, o diretor não ofereceu informações que colaborassem para o andamento da investigação. “A gente imaginava que ele, como diretor, não saberia muito sobre a parte técnica, do campo, como o Fernando saberia apontar”.

Além de Orsini, também estão convocados para depor nesta terça-feira os engenheiros Rodrigo Da Silva Gazen e Romero Portella Raposo. Eles representam, respectivamente, as empresas Magna Engenharia e Astep Engenharia.

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