Responsável por atuar na pacificação dos mais diversos conflitos, o juiz tem um papel fundamental na sociedade. No dia 9 de dezembro é comemorado o Dia Internacional de Combate à Corrupção nos 102 países que assinaram, nesta data, no ano de 2003, a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção em Mérida, no México.
Desde então, muito se evoluiu nesse setor, mas especialmente em 2015 o Brasil vive um intenso momento de enfrentamento à corrupção por meio das diversas operações que estão sendo realizadas e em Mato Grosso não é diferente.
Presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam), o juiz de direito José Arimatéa Neves Costa destaca a importância do magistrado nesse embate. “Temos que instruir e julgar com celeridade, dar uma atenção especial a esse tipo de processo porque envolve interesses coletivos e o grande problema é aquela sensação de impunidade de quem pratica os chamados crimes do colarinho branco”, ressaltou.
Ele explica que garantindo toda a defesa, o contraditório, respeitando o rito da lei, mas atento ao fato de que esses processos são de interesse de toda a sociedade, o juiz contribui para diminuir ou até mesmo acabar com essa sensação de impunidade que toda a sociedade tem no que diz respeito aos crimes de corrupção.
“Estamos fazendo o nosso possível para dar celeridade aos nossos processos a fim de que esse sentimento seja invertido e a sociedade passe a ter consciência de que as pessoas que cometeram esses desvios de conduta no que diz respeito à administração pública, sejam processadas e julgadas com rapidez e, se condenadas, sejam punidas exemplarmente Esse é o grande desafio que se coloca para o Judiciário de Mato Grosso e de todo o Brasil”, explicou o magistrado.
A campanha de valorização do magistrado lançada pela Amam tem como objetivo mostrar a importância social do papel do juiz de direito e, mais que isso, deixar claro que o magistrado é um cidadão como os demais, que conhece os anseios e necessidades como quem faz parte da população.
Nesse sentido, vale destacar que o combate à corrupção deve estar no dia a dia de cada uma das pessoas. “O cidadão que não estaciona em vaga proibida, que não ultrapassa o sinal vermelho, que não procura levar vantagem em determinadas situações, quer dizer, esse cidadão, quando deixa de praticar esses atos, ele também está contribuindo para a redução do nosso índice de corrupção institucionalizada que existe no Brasil”, ponderou o presidente da Amam.
Assim, a campanha de valorização também tem como objetivo difundir na sociedade o conhecimento do cidadão acerca de seus próprios direitos e a segurança de que ele pode encontrar na Justiça, uma solução para os conflitos.
A informação é da assessoria de imprensa.