O prefeito de Sinop, Juarez Costa (PMDB), por intermédio do presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Savi (PR), se reuniu com representantes da Cruz Vermelha Brasileira, na quarta-feira (24). Eles avaliaram a possibilidade da entidade assumir o comando operacional do Hospital Municipal, que está pronto e com a estrutura física inaugurada desde 2008. A entidade ficou apresentar um protocolo de intenção no início do próximo mês.
O assessor de Comunicação do município, Antonio Góis, explicou que a entidade tem a pretensão de montar uma base no Estado e Sinop seria a primeira cidade matogrossense que a entidade se fixaria. “Eles não entrariam com dinheiro, ficaram com a parte administrativa do hospital”, explicou.
Na reunião de quarta-feira, de acordo com informações da assessoria de imprensa, o secretário municipal de Finanças e Orçamento, Silvano Amaral, apresentou o municipio apontando que atualmente há 111 mil habitantes, possui três hospitais particulares e nenhum público. “Temos um Pronto Atendimento, que em alguns casos faz as vezes de um hospital público, e uma parceria com o Hospital Santo Antônio. Além disso, muitos atendimentos são encaminhados para o Hospital Regional de Sorriso”.
Ainda durante a reunião, o prefeito Juarez Costa (PMDB) ressaltou que a necessidade de R$ 10 milhões para equipar o hospital, além de outros R$ 2,4 milhões para as adequações apontadas pela Vigilância Sanitária. “São necessários mais R$ 2 milhões mensais para manutenção e operacionalização do hospital. Vamos levar a Cruz Vermelha até Sinop e quem sabe fazer uma parceria que sirva de modelo. Porque o problema da saúde é gestão, e quando se tem alguém confiável é mais fácil”.
Conforme Só Notícias já informou, uma comissão do Ministério da Saúde atestou que o hospital está pronto desde dezembro de 2008. Mas falta comprar o centro cirúrgico, equipamentos de laboratório e materiais diversos, além de contratação de profissionais para a unidade entrar em funcionamento. O prazo fixado pelo judiciário para a prefeitura abrir o hospital termina em dezembro.
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi instaurada na câmara para apurar o porquê de o hospital ainda não foi aberto. O prefeito já afirmou que a CPI não terá interferência para a unidade começar os atendimentos.