O presidente do PMDB em Mato Grosso, Carlos Bezerra, disse que 2012 será um ano de redenção para o governo Silval Barbosa, que é do seu partido, mas não poupou criticas ao antecessor do mesmo, sem citar nomes, como o responsável pelas dificuldades encontradas neste primeiro ano de administração. “Esperamos que Mato Grosso ganhe um aporte de recursos da ordem de R$ 1 bilhão no próximo ano”, profetizou o deputado federal.
Bezerra insinuou que pagamentos de precatórios milionários, cartas de crédito e enriquecimento ilícito deixaram a situação do Estado difícil, mas que este quadro será revertido. Instado a falar de quem era a responsabilidade pela situação de Mato Grosso, Bezerra, arguto em suas explicações, disse que toda imprensa sabe e que caberá à sociedade julgar os responsáveis pelos desmandos.
“Vocês querem colocar palavras na minha boca”, reclamou ele aos jornalistas em determinado momento da entrevista em que ele fez questão de cortar o incomodo assunto para anunciar a liberação de R$ 10 milhões da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para aquisição de equipamentos para o Hospital de Sinop, administrada também pelo peemedebista Juarez Costa.
Ele frisou que houve uma verdadeira sangria dos cofres públicos, mas minimizou o assunto quando perguntado a respeito da responsabilidade de Silval Barbosa, que era vice de Blairo Maggi (PR/MT). “Vice não sabe nada. Ele tem suas competências estabelecidas em constituição e muita das delegações dadas são meras formalidades”, cutucou o líder peemedebista.
Com relação aos rumos da administração do seu partido e do governo do Estado, Carlos Bezerra se limitou a dizer que as coisas andam de certa forma bem e que cada centavo está sendo gasto com muita prioridade e sem que nada seja colocado para debaixo do tapete. “O futuro dependerá de todos nós que queremos o melhor para Mato Grosso”, frisou o presidente do PMDB.