A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Frigoríficos recebeu, esta manhã, as respostas dos requerimentos encaminhados às empresas e órgãos públicos com informações para serem analisadas pela equipe técnica e também pelos deputados. Após analisar a documentação, o presidente da CPI, deputado Ondanir Bortolini (PSD), garantiu que algumas empresas serão novamente notificadas para encaminhar os dados que ainda faltam no relatório.
O presidente também lembrou que a comissão fará reuniões em seis cidades polos do Estado, o que, em sua avaliação irá contribuir diretamente para a elaboração do trabalho de conclusão, "principalmente porque iremos ouvir as bases, onde lida diretamente com os problemas gerados pelos fechamentos dos frigoríficos”.
Após divulgar as empresas que colaboraram na entrega dos documentos, o relator da CPI, deputado José Domingos Fraga (PSD), pediu providências quanto à Associação Nacional dos Confinamentos (Assocon) para busca e apreensão na documentação solicitada que atenda os interesses da equipe técnica da Comissão. “Eles não enviaram números dos confinadores alegando que seja confidencial, mas, vamos pedir novamente, e caso não sejamos atendidos, a CPI tem prerrogativa de busca e apreensão nessas documentações”.
A Assocon tem sede em Goiânia e trabalha para representar os confinadores junto aos órgãos públicos e privados, em defesa dos interesses do grupo e do sistema de produção.
Na reunião de hoje, a CPI recebeu por intermédio do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), o relatório contendo relação nominal e quantidade das empresas frigoríficas de abate de bovinos, que possuem Serviço sob Inspeção Municipal (SIM) com seus respectivos CNPJ, nos últimos dez anos.
A próxima reunião programada para o dia 17 deste mês será apenas com a equipe técnica e os deputados, fechada, para debaterem assuntos referentes à reunião especial do dia 20 deste mês na Câmara Municipal de Mirassol D’ Oeste.