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CPI da Sonegação Fiscal em Mato Grosso convoca empresário delator

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Ronaldo Mazza/arquivo)

Com os trabalhos interrompidos desde o dia 26 de abril por falta de técnicos habilitados para analisar as informações colhidas, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação e Renúncias Fiscal retomou os trabalhos nesta manhã e aprovou a convocação do empresário do setor de combustíveis, Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça, que expandiu atividades em Cuiabá nos últimos anos e ganhou notoriedade após firmar acordo de colaboração premiada na Operação Ararath.

A decisão atendeu requerimento do deputado estadual Carlos Avalone (PSDB), que enxerga no depoimento uma oportunidade de esclarecimentos. A oitiva ficou marcada para o dia 22. “Muitos postos estão fechando em Mato Grosso, enquanto as unidades do senhor Junior Mendonça estão em plena ascensão. Não há irregularidade nsso. Entendemos que o empresário Júnior Mendonça detém conhecimento técnico a respeito do setor”, destacou Avalone.

Também ficou definido que o atual prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (SD), será convidado para prestar depoimento no dia 29. Na legislatura anterior ele presidiu uma CPI semelhante e o presidente da Comissão atual, Wilson Santos (PSDB), quer checar algumas informações.

Os parlamentares ainda deliberaram sobre a possibilidade de ouvirem outros empresários e até fazer uma visita técnica a São Paulo para apurar a proximidade do crime organizado com a sonegação fiscal.

Até abril, a CPI já tinha colhido depoimentos do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), Aldo Locatelli, representantes do Ministério Público Estadual (MPE), Secretaria de Fazenda (Sefaz), Polícia Civil, Procuradoria-Geral do Estado (PGE), entre outros. “Estamos retomando as atividades após a Mesa Diretora providenciar a contratação de técnicos que possam nos auxiliar na análise de informações e dados colhidos nas investigações”, explicou Wilson Santos que estima que o estado deixa de arrecadar R$ 2 bilhões por causa da sonegação de impostos e incentivos fiscais concedidos de forma fraudulenta.

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