A CPI da Sema receberá amanhã, para oitiva em reunião extraordinária, José Ricardo Orrigo Garcia, proprietário da Tecnomapas, empresa privada, voltada para a prestação de serviços nas áreas de cartografia, sensoriamento remoto, desenvolvimento de sistemas e terceirização de mão de obra. Ele será interrogado acerca da prestação de serviço em geotecnolgia à Secretaria de Estado de Meio Ambiente.
Na quarta-feira, está agendada a acareação, segundo a assessoria técnica da CPI, entre João Batista da Silva, o ‘João Maguila’; Antonio Góis; Fábio Galindo e Avenir Fernando. A CPI, que busca alternativas resolutivas e norteadoras da pasta ambiental mato-grossense, havia programado a acareação para a tarde da quarta-feira passada, com o propósito de esclarecer dúvidas relativas aos depoimentos prestados anteriormente à comissão. ‘João Maguila’ e Fábio Galindo não compareceram.
Os dois faltosos encaminharam expediente à CPI tentando justificar ausências. Galindo informou que decidiu não participar por não ter recebido o relatório da vistoria feita por técnicos da Sema acompanhada por técnicos da CPI, no período de 10 a 14 deste mês.
Já “Maguila” alegou, além do desconhecimento do relatório técnico da vistoria, razões pessoais e a ausência de um representante no Intermat para acompanhamento da vistoria, conforme havia solicitado à CPI, além de temer pressões psicológicas durante a acareação.
Para os membros da comissão, as justificativas não convenceram por que, tanto Galindo quanto Maguila, consideraram no primeiro depoimento que prestaram, que seria desnecessário a realização de uma nova vistoria na área cujo manejo florestal está sendo analisado pelos parlamentares, já que conheciam “de olhos fechados” toda a área de manejo.
“Como é que agora eles precisam ter conhecimento do relatório da vistoria?”, questionou o deputado Riva, destacando que, ao contrário de Galindo, “Maguila” se recusou inclusive acompanhar a vistoria, designando seu irmão, Adão da Silva, para substituí-lo.
Renovada convocação, caso não se apresentem espontaneamente, serão chamados coercitivamente. Avenir Fernando Marques de Araújo, representante da fazenda Rio Negro, se propôs participar desta acareação a convite do presidente da CPI, deputado José Riva.