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CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal aprova requerimento e deve ouvir ex-governador de Mato Grosso

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Angelo Varela/arquivo)

Deputados membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa de Mato Grosso voltaram a se reunir ontem no final da tarde e aprovaram requerimento para convocação do ex-governador Silval Barbosa. Também será convocado o doleiro Lúcio Funaro. Ainda não estão definidas as datas para as oitivas.

O presidente da CPI, deputado Wilson Santos (PSDB), explicou que Silval, condenado por corrupção e beneficiado por acordo de delação premiada, foi chamado para falar sobre a sonegação fiscal em Mato Grosso no período em que ele administrou o Estado.

O presidente da Amaggi deve ser convidado a explicar a contribuição da empresa para o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), já que o deputado Lúdio Cabral (PT) a acusou em plenário de sonegação, e Funaro é esperado para confirmar informações já prestadas na CPI do BNDES em andamento na Câmara Federal.  “Nada mais justo que dar oportunidade para a empresa se defender”, explicou Wilson ao justificar a convocação de Judiney.

Os parlamentares também vão solicitar à Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) e ao Tribunal de Contas do Estado todos os relatórios produzidos referentes à sonegação fiscal e que foram encaminhados a órgãos competentes para instauração de inquérito. Os deputados ainda decidiram pedir à Sefaz uma lista das ações de fiscalização realizadas pela pasta nos últimos cinco anos com alvo em setores investigados pela CPI (agronegócio, frigoríficos, mineração, combustíveis).

Na próxima semana, a CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal deve ouvir o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio para falar sobre a experiência que teve no comando da CPI de mesmo tema instalada na Assembleia em 2015 e em outra reunião fazer uma oitiva com nome ainda indefinido. Conforme Só Notícias já informou, na semana passada foram aprovados requerimentos para depoimento dos secretários de Estado Rogério Gallo (Fazenda) e César Miranda (Desenvolvimento Econômico).

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