A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmaa de Sorriso que apura denúncias de supostas irregularidades na aplicação de recursos públicos repassados pela prefeitura de Sorriso para a ADECOBE (Associação de Desenvolvimento da Comunidade Boa Esperança) ainda não conseguiu localizar o empresário dono de uma empresa de terraplenagem, que teria denunciado o fornecimento de uma suposta nota fria para a associação.
O vereador Chagas Abrantes, relator da CPI, disse que o prazo de 10 dias de prorrogação estará terminando na sexta-feira. “Vamos nos reunir na quarta-feira e vou propôr que se notifique esse empresário por edital, caso ele não compareça, vamos encaminhar a denúncia ao Ministério Público, para que proceda a investigação”, disse ao Só Notícias.
O empresário teria afirmado em uma reportagem em emissora de tv, que fornecera uma nota fria para a associação, no valor de R$ 3 mil. O relator informou que ele foi localizado pelo telefone, mas a comissão está tendo dificuldade em convocá-lo oficialmente.
A comissão já ouviu o presidente da associação, Moacir Guarnieri e o 1° tesoureiro, Carlos Ervino Muller, bem como o proprietário de uma loja que teria emitido uma nota fiscal onde constavam produtos indevidos. Sobre a emissão de uma nota fria, o presidente da Adecobe apresentou fotos comprovando que o serviço foi realmente realizado. O distrito fica a 35 km de Sorriso e, ano passado, a prefeitura repassou cerca de R$ 1,2 milhão para ser feita coleta de lixo, manutenção de iluminação pública, recuperação de estradas e outras obras e ações.