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CPI da Adecobe em Sorriso ouve empresário

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga denúncias de irregularidades na Associação de Desenvolvimento Comunitário do distrito de Boa Esperança (Adecobe), colheu hoje (31), mais um depoimento.
Dessa vez foi ouvido o empresário Jackson Franciscatto, proprietário da JB Agrícola que efetuou várias vendas para a Associação.
Franciscatto foi questionado pelos integrantes da CPI sobre muitos assuntos, inclusive da emissão de notas fiscais com retificações a respeito de produtos que não teriam sido adquiridos pela Adecobe.
Segundo o depoente, as especificações dos objetos foram lançadas erroneamente. Também acrescenta que não sabia da forma como devia ser preenchida a nota e a preenchia como se fosse para um consumidor normal.
O presidente da CPI, vereador Wanderley Paulo (PMDB) lembrou que a forma de emissão de notas adotada pela empresa é considerada crime fiscal e tributário. Franciscatto disse que também não sabia disso.
O relator da CPI, Chagas Abrantes (PPS) perguntou ao depoente se caso forem conferidas outras notas fiscais, se poderão ocorrer erros. Franciscatto respondeu que acredita que isso não deva acontecer.
Chagas quis saber ainda quantas notas foram emitidas para a Adecobe. Ele respondeu que foram onze só no ano passado.
O empresário ainda afirmou que as vendas à Adecobe começaram no ano passado e que continuaram em 2006.
Antes de encerrar o depoimento, Wanderley solicitou de Franciscatto cópias de algumas notas fiscais emitidas pela JB Agrícola.
Na opinião de Chagas, a CPI está no rumo certo. “Os próximos a depor deverão ser o tesoureiro da Adecobe, Carlos Muller e o empresário Telmo, atualmente em lugar incerto, que afirmou em entrevista à imprensa que emitiu notas frias à Associação. Caso não seja localizado, será convocado por edital”.
Para o presidente da Comissão Parlamentar, os trabalhos da CPI estão avançando. “A próxima reunião da CPI está agendada para quarta-feira (8)”, finalizou.

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