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Coronel Siqueira deve assumir a futura Secretaria de Estado de Administração Penitenciária

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O governador Pedro Taques (PSDB) aguarda a aprovação por parte da Assembleia Legislativa da reforma administrativa para concluir a troca de alguns de seus secretários. Uma das medidas que depende da apreciação dos deputados estaduais é a extinção da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). O fim da pasta deverá resultar na saída de seu titular, Márcio Dorilêo. No lugar da estrutura, deverá ser criada a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), que ficará responsável pelo sistema prisional. A parte de Direitos Humanos deverá ser incorporada à Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), que passará a ser comandada pelo deputado estadual Max Russi (PSB).

Para a nova pasta, Taques já definiu o nome do secretário. Trata-se do coronel Airton Benedito Siqueira Júnior, que atualmente chefia a Casa Militar. Siqueira Júnior, como é conhecido, tem bom conceito junto ao governador e terá a difícil missão de comandar a estrutura responsável por 11 mil presos, com um déficit atual de aproximadamente cinco mil vagas.

A sucessão de Siqueira Júnior na Casa Militar também está definida. Evandro Alexandre Ferraz Lesco, atual adjunto na secretaria e ajudante de ordens do governador, ficará no cargo. Ele foi promovido ao posto de coronel em abril deste ano e é considerado um dos oficiais mais combativos da PM de Mato Grosso. Em seu currículo, coleciona atuações em casos de grande repercussão, como a Operação Imperador.

Com a alteração, Taques consegue contemplar em parte os anseios do PSB, que tem buscado aumentar sua participação na administração estadual. Isso porque, a Setas, incorporando a estrutura de Direitos Humanos existente na Sejudh, tem um crescimento em sua relevância.

Já em relação aos secretários que ocuparão as pastas já existentes, fontes ligadas ao Palácio Paiaguás afirmam que as alterações estão praticamente concluídas. Até o momento, Taques nomeou o deputado Wilson Santos (PSDB) para a Secretaria de Cidades (Secid); o jornalista Kleber Lima para o Gabinete de Comunicação (GCom); o ex-secretário de Planejamento, Gustavo Oliveira, para a Secretaria de Fazenda (Sefaz), sendo substituído por Guilherme Muller; Rogério Gallo na Procuradoria Geral do Estado (PGE) e, por fim, o delegado Fausto Freitas para o Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC).

Destas mudanças, duas não possuem relação direta com a reforma. A economista Adriana Vandoni, ex-titular do GTCC pediu para deixar o governo, do mesmo modo que Seneri Paludo, ex-secretário de Estado de Fazenda.

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