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‘Convenção’ do PMDB decide derrubar candidatura própria a presidente

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Por 351 votos a 301, a candidatura própria à Presidência da República do PMDB foi derrubada neste sábado na convenção extraordinária da legenda. Apesar da decisão, o resultado não tem valor jurídico devido a uma liminar do desembargador J. Costa Carvalho, da Segunda Turma Cível de Brasília, que considerou a pré-convenção inconstitucional.

Pela lei eleitoral, as convenções partidárias para a escolha dos candidatos nas eleições deste ano devem ser realizadas entre os dias 10 e 30 de junho.

Com isso, o presidente nacional do PMDB, Michel Temer, marcou a convenção nacional oficial da legenda para o dia 11 de junho. Na ocasião, é possível que o resultado de hoje se repita, já que haverá o comparecimento dos mesmos integrantes da legenda.

A decisão representa uma vitória para ala a governista do partido, que é a favor de uma coligação com o PT para vice-presidente na chapa de Luiz Inácio lula da Silva. Mesmo com a derrota nas urnas, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho comemorou o resultado como uma vitória.

“Aqueles que alardearam aos quatro cantos dessa casa que iam ganhar por 200 votos de diferença, sumiram do plenário. Nós enfrentamos o presidente da República em exercício (Renan Calheiros), enfrentamos o presidente da República em viagem (Lula) e enfrentamos a traição a cima de tudo”, argumentou ele.

O ex-governador do Rio alegou ainda que até o dia 11 de junho terá tempo para reverter a situação. Eles podem tentar mudar a opinião da maioria da executiva, que decidiu na última sexta-feira derrubar a tese de que uma decisão seria válida por dois terços dos votos. “Agora tem uma convenção marcada para o dia 11, até lá temos muitos tempo para tratar de tirar a versão dos governistas, traidores, petistas enrustidos”, alfinetou ele.

Garotinho ainda finalizou. “Estamos sentindo alívio. Eles devem estar pensando: Quem nos traiu? Eles destribuiram ambulância e não conseguiram ganhar com 50 votos de diferença”, referindo-se ao senador Ney Suassuna, acusado de participar do esquema dos Sanguessugas.

Para os governistas, no entanto, o discurso foi outro. Romero Jucá afirmou que Garotinho apenas comemorou pois não pode mais mudar de partido. “É um direito dele dizer que é candidato, mas a convenção decidiu outras coisas. Agora estamos livres nos Estados para fazer alianças”.

Nos últimos dias, Garotinho tentou mostrar que era vítima de um complô para derrubar a sua candidatura à Presidência com uma greve de fome. Foram onze dias de protesto contra denúncias apresentadas pela imprensa que envolviam empresas doadoras de recursos para a sua pré-campanha.

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