O governo de Mato Grosso fez mais levantamentos e informou que vai abrir mão de arrecadar R$ 198 milhões por ano, a partir de janeiro do ano que vem, com a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o setor da comunicação. A medida vai impactar significativamente no valor da conta paga pelo contribuinte, cujo desconto vai passar de R$ 60, uma redução de ate 52% no imposto cobrado.
A projeção da secretaria estadual de Fazenda é que os serviços de comunicação hoje tm alíquota de 25% na telefonia fixa e 30% para celular/internet e vão cair para 17%. Uma fatura de R$ 400, que continha R$ 120 a título de ICMS, agora passa a ser de R$ 337,35, sendo R$ 57,35 de imposto.
Além da comunicação, o Governo vai baixar o imposto também da energia elétrica (de 25% e 27% para 17% a todos os setores), da gasolina (de 25% para 23%), do diesel (de 17% para 16%), do gás industrial (de 17% para 12%) e do uso do sistema de distribuição da energia solar (de 25% para 17%).
O projeto de lei, definido pelo governador Mauro Mendes, que institui o maior corte de ICMS do país foi enviado para a Assembleia Legislativa e deve ser votado nos próximos dias. Com a redução, o Governo de Mato Grosso deve deixar de arrecadar cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, valor que permanece no bolso dos contribuintes, aliviando o orçamento doméstico de milhares de pessoas e também de empresas.
A redução do ICMS foi possível em razão das medidas adotadas pela atual gestão – com o apoio da Assembleia Legislativa – que consertaram o caixa do Estado, trouxeram o equilíbrio fiscal e permitiram que o Governo saltasse de Nota C para Nota A no Tesouro Nacional, informa a secretaria estadual de Comunicação.