Num completo descaso para com Cuiabá e com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) 18 dos 19 vereadores por Cuiabá, faltaram a sessão em que a Prefeitura de Cuiabá apresentou o Balanço Financeiro com os números realizados entre o previsto e o executado no ano de 2011. Somente o vereador Chico 2000, presidente da Comissão e Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária compareceu e presidiu o evento para dois insólitos técnicos do município que fizeram plateia para o secretário-controlador geral de Cuiabá, Luiz Mário de Barros.
O vereador Domingos Sávio (PMDB), chegou ao final da exposição, alegando que havia sido convidado para o evento às 9 horas, mas o mesmo terminou antes deste horário e prometeu estudar os números e debatê-los, mas demonstrou algum conhecimento da realidade municipal, ao ponderar que preocupa e muito o endividamento da capital de Mato Grosso que supera os R$ 580 milhões da dívida fundada interna.
Tirando o desrespeito dos vereadores para com a coisa pública, os dados apresentados por Luiz Mário de Barros, demonstraram um superávit da ordem de R$ 49 milhões, ou seja, o município gastou menos do que recebeu e ainda por cima pagou dividas atrasadas. “O prefeito Chico Galindo (PTB), frisa com determinação que da gestão dele não vão ficar pendências”, disse o secretário.
Outros números apresentados são os índices constitucionais de aplicação obrigatória para a saúde e a educação ficaram acima do estabelecido em lei. Enquanto a LRF exige 15% para a Saúde, foram aplicados 23,75% e na Educação foram 26,83% de uma obrigação de 25%. O maior gasto do município é com a folha de pagamento dos servidores, mas neste quesito, foram respeitados os índices que ficaram em 43%, quando a legislação autoriza até 49%.
“Os números só não são melhores por causa das contas passadas que estão sendo quitadas pela atual administração que resgatou mais de R$ 50 milhões de anos anteriores”, disse Luiz Mário.