O Governo do Estado vai contratar uma Consultoria Independente, possivelmente a Price White House, uma das mais conceituadas no mundo para acompanhar a realização das duas fases do concurso público que acontece em duas etapas, 31 de janeiro e 21 de fevereiro onde estão em disputa mais de 10 mil vagas. “Os cuidados foram uma exigência do próprio governador Blairo Maggi”, disse o secretário de Administração, Geraldo De Vitto, que faz parte da Comissão Especial, presidida pelo secretário da Casa Militar, Alexander Maia, que faz as gestões do evento para evitar os problemas encontrados quando a tentativa de realização das provas em novembro próximo passado. “Estamos nos cercando para evitar problemas em qualquer das etapas de realização do concurso público”, disse De Vitto, que pessoalmente também acompanha a logística e planejamento das distribuições das provas.
Na primeira realização das provas houve tumulto, falhas e fraudes que levaram a anulação do concurso que teve mais de 273 mil participantes.”Já visitamos todas as unidades onde serão realizadas as provas em Cuiabá e Várzea Grande, enquanto outras pessoas de confiança estão fazendo a mesma ação no interior”, apontou o secretário que lembrou ter a Comissão Especial designado uma série de precauções que vão desde a confecção das provas; segurança das mesmas enquanto sob guarda do Estado e o acompanhamento pela Auditoria Independente que participará de todas as etapas da realização do evento.
Todas as Secretarias e órgãos do Estado estão envolvidos diretamente na realização do concurso que apesar dos atropelos ocorridos será realizado dentro da ordem, disse o secretário de Administração, apontando ainda que na logística planejada e já em execução a Secretaria de Justiça e Segurança Pública contará com reforço de pessoal e estrutura.
Fraude – A ocorrência de fraude no maior concurso público de MT confirmada na última quarta-feira (09). Os investigadores descobriram que os cadernos de provas, as respostas e as justificativas das respostas estavam em computadores e pen drives apreendidos e foram manuseados por Sandra Raquel de Almeida Cabral, Renilse Miranda Cebalho Barbosa e Geyhsa Atala Gomes Curvo fora do local onde era permitido. Todas elas eram ligadas diretamente à elaboração dos questionários por trabalharem na Comissão de Vestibulares da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). Foram feitos 2 trabalhos de investigação: um pelo Ministério Público Estadual e outro pela Delegacia Fazendária.