O prefeito Ari Lafin, o juiz Anderson Candiotto, o presidente da câmara, Cláudio Oliveira debateram hoje a construção de um centro de ressocialização para internar menores envolvidos em delitos. O juiz Anderson Candiotto mencionou que um levantamento feito pelo promotor de justiça, Márcio Florestan, seriam necessárias 30 vagas para atender a demanda de Sorriso. “Diariamente são apreendidos menores infratores. Precisamos pensar essa questão com urgência”, defendeu.
“São recrutados, aliciados e que escolhem o mundo do crime. Como não há um local adequado para que cumpram as medidas protetivas, esses menores infratores são apreendidos e em no máximo cinco dias já estão na rua novamente por não dispormos de um local ideal. Muitos deles acabam reincidindo em ações criminosas o que causa comoção social devido à impunidade”, acrescentou o magistrado, através da assessoria.
Não foi mencionado o montante financeiro necessário para a obra. A prefeitura (que deve entrar com terreno) e câmara podem bancar parte dos investimentos. “Mas, para isso, temos que ter o compromisso do Estado de manter o centro. Tanto por competência de esferas quanto por questões orçamentárias. Com essa agenda de trabalho montada, vamos agora fazer gestão junto ao Estado para que assuma a manutenção. Não podemos simplesmente construir, queremos que o Centro de Ressocialização seja viável e para isso necessitamos de servidores, de força humana”, disse o prefeito.
Atualmente, alguns menores infratores em Sorriso são encaminhados ao centro de ressocialização em Lucas do Rio Verde.
O deputado estadual Xuxu Dal Molin e o secretário de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil, Felipe Dias Mesquita também participaram da reunião.
