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Conselho defende término das obras do VLT em Mato Grosso

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Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea), Juares Silveira Samaniego rebate fala do gestor da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), Eduardo Chiletto, e diz que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) faz falta para a população de Cuiabá e Várzea Grande. Além disso, Samaniego questiona o fato de estar havendo obras em alguns pontos da Grande Cuiabá, mesmo o processo do modal estando judicializado. Juares, que também é engenheiro civil e de segurança do trabalho, se posicionou totalmente contra as declarações de Chiletto. “Não importa qual era a gestão, o Estado assumiu um compromisso de executar um pacote de obras de mobilidade urbana e o VLT estava incluso. Se começou tem que terminar”.

Samaniego ressalta ainda que a todo momento vê-se reclamações da população local com relação ao transporte público e da maneira que o gestor da Secid se pronunciou parece que a Grande Cuiabá não merece um serviço de qualidade. “O VLT foi muito bem planejado, seu traçado pode ser considerado um dos melhores do mundo, pois tem pouca interferência e não atrapalha o fluxo dos carros, já que sua pista de rolamento é central. O modal hoje é objeto de desejo de cidades como Curitiba que já tem um transporte público estruturado e precisa melhorar. Cuiabá nem isso tem”. O presidente do Crea ressalta que o VLT é sim a melhor opção para Cuiabá e faz falta ao povo cuiabano.

Por outro lado, diz que reconhece a necessidade do estado em se tratando de saneamento básico e em outras áreas de infraestrutura. Porém, quando o recurso das obras da Copa do Mundo foram destinados a Mato Grosso, já tinham destino certo. “O dinheiro deveria ser investido em transporte público e o modal escolhido na época foi o VLT. Infelizmente o governo passado não realizou os estudos e projetos necessários para a implantação correta. Agora dizer que a nossa capital não precisa de transporte público de qualidade, o Crea discorda”.

Juares ainda acrescenta que “felizmente mesmo que Chiletto quisesse ele não poderia sonhar em aplicar os R$ 2,2 bilhões em saneamento que deveriam ser aplicados em transporte público” e finaliza questionando a realização de obras no canteiro do VLT, que segundo ele não poderiam ocorrer uma vez que a obra está judicializada. “Quer dizer que para dar andamento à construção do modal a obra está judicializada, mas tampar os canteiros pode? O Estado precisa se posicionar”.

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