O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados suspendeu hoje (3) a tramitação do processo de cassação do deputado Mário de Oliveira (PSC-MG), até que a Polícia Federal conclua as investigações sobre as denúncias de que ele teria contratado um pistoleiro de aluguel para matar o também deputado Carlos Willian (PTC-MG).
“O processo está muito confuso. Não cabe ao conselho fazer o papel de polícia e de investigação”, explicou o presidente do colegiado, deputado Ricardo Izar (PTB-SP).
Segundo Izar, o conselho voltará a analisar o processo após as investigações da polícia. Ele informou que a relatora do processo, deputada Solange Amaral (DEM-RJ), pediu o sobrestamento (suspensão) do processo e não “o engavetamento”. Izar disse que vai pedir agilidade à Polícia Federal nas investigações para que o conselho retome o trabalho.
“Vamos também ficar atentos e acompanhar as investigações. Vamos à polícia analisar detalhes do processo que servirão de subsídios para o processo no Conselho de Ética”, disse Izar.
A representação contra Mário de Oliveira foi apresentada ao Conselho de Ética pelo PTC, partido do deputado Carlos Willian. Oliveira nega as acusações e afirma que está sendo vítima de uma “grande armação”.