Um comitiva de representantes de diversos segmentos de Curvelândia se reuniu, hoje pela manhã, com o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio de Mello, para pedir reconsideração na decisão de suspender as eleições suplementares na cidade. Os prefeito e o vice foram cassados pela Justiça Eleitoral por abuso de poder político e econômico e como ele obtiveram nas eleições de 2008 mais de 50% dos votos, determina a legislação que seja realizada nova eleição e não se dê posse ao segundo colocado na disputa.
No dia 2 de setembro atendendo a um pedido do candidato derrotado nas eleições de 2008, Gilson Martins Aguiar (PP), o ministro do TSE acolheu a argumentação constitucional de que no segundo biênio do mandato, ou seja, passado mais de 50% do mandato que é de quatro anos, as eleições são indiretas, ou seja, através da escolha pelos vereadores do municípios.
A decisão acabou provocando manifestações populares e foi necessário que a Justiça Eleitoral mandasse a Polícia Federal e a Polícia Militar para garantir a tranquilidade do município que tem pouco mais de 5 mil habitantes. A comissão espera sair com uma decisão favorável do ministro para que seja realizada nova disputa eleitoral, defendendo o direito democrático de se ter representantes eleitos pelo povo.
Os resultados do encontro da comitiva com o ministro Marco Aurélio de Mello só serão conhecidas após sua manifestação quanto ao mérito da liminar que suspendeu a disputa eleitoral.