O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adiou o julgamento sobre a contratação de uma empresa de auditoria que apurou a liberação de créditos irregulares a magistrados mato-grossenses punidos há duas semanas com a aposentadoria compulsória. O julgamento estava previsto para acontecer na manhã desta terça-feira, em Brasília, mas foi adiado devido a um pedido de vistas.
A empresa foi contratada na gestão do ex-presidente Paulo Inácio Dias Lessa, mas os magistrados condenados questionam a legalidade na contratação da empresa. O relatório da auditoria ajudou na investigação da Corregedoria contra os 10 magistrados – sete juízes e três desembargadores – entre eles José Ferreira Leite, José Tadeu Cury e Mariano Alonso Travassos. Os 10 foram aposentados porque socorreram com recursos públicos uma cooperativa ligada a uma loja maçônica de Cuiabá.
O Procedimento de Controle Administrativo foi proposto por José Ferreira Leite, Marcelo Souza de Barros e Antônio Horácio da Silva Neto, questionando a legalidade da contratação da empresa Velloso e Bertollini Auditoria e Consultoria. Eles alegaram que a contratação da empresa teria sido ilegal. Já o Tribunal justificou a contratação sustentando inviabilidade de licitação, já que a assessoria jurídica do próprio Tribunal havia dado parecer para tal.
As informações são da TV Centro América