Cinco suplentes de deputados (3 estaduais e 2 federais) vão assumir os cargos em fevereiro. A posse se deve a articulação patrocinada principalmente pelo PP e PR com objetivo de contemplar candidatos que não garantiram a eleição nas urnas. O DEM também deve entrar no rodízio.
No caso dos deputado estaduais, os suplentes Ondonir Bortolini, o Nininho, e Emanuel Pinheiro (ambos do PR) já estão com as vagas garantidas, já que Teté Bezerra (PMDB) e João Malheiros (PR) tomam posse hoje como secretários de Estado de Turismo e Cultura, respectivamente. Luizinho Magalhães (PP) também está tranquilo, pois ficará com a vaga do correligionário Antônio Azambuja, escolhido para comandar a pasta de Esportes e Lazer.
José Domingos (DEM) vive a expectativa de ser nomeado secretário, mas de Desenvolvimento Rural. O problema é que os democratas têm adiado por tempo indeterminado a decisão de se aproximar politicamente do governador reeleito Silval Barbosa (PMDB), já que apoiaram sem sucesso o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) na disputa pelo Palácio Paiaguás. Um dos dirigentes que veem com cautela a aproximação é o deputado estadual Dilceu Dal Bosco, que formou chapa com o tucano como candidato a vice-governador. Por isso, a pasta vai ser comandada por Jilson Francisco (PR). Se a discussão for levada adiante, assume a cadeira Gilmar Fabris (DEM), que há poucos dias conseguiu anular o indeferimento do registro de candidatura com base na Lei da Ficha Limpa e passou a ocupar a primeira suplência.
Já os 2 primeiros suplentes do PP (Roberto Dorner e Neri Geller) assumirão as cadeiras dos pepistas Pedro Henry e Eliene Lima, que comandarão as pastas de Saúde e Ciência e Tecnologia.