O primeiro suplente de senador Cidinho Santos (PR) deve assumir a cadeira de titular no Senado Federal em 2014. A previsão é que ele fique até quatro meses no posto e fortaleça seu nome visando a eleição em outubro do mesmo ano. Para que Cidinho volte a atuar no Congresso Nacional, o titular do cargo, senador Blairo Maggi (PR), vai se afastar.
Ainda não há uma data para a mudança na cadeia, mas a expectativa é de que isso ocorra nos primeiros meses do próximo ano. Cidinho já foi prefeito por três vezes e teria pretensões eleitorais futuras, sendo um dos nomes fortes do Partido da República para compor chapa proporcional (deputado federal ou estadual). Em 2012, ele ficou no posto de senador por cerca de cinco meses com o afastamento de Maggi, que afirmou precisar cuidar de negócios pessoais.
O fato também aumenta os rumores de que Maggi poderia estar se afastando do cargo para se movimentar politicamente visando o governo do Estado, apesar de negar veementemente que será candidato na eleição futura. Por enquanto, tudo não passa de especulação política.
Conforme Só Notícias já informou, o PR tem pré-candidatos ao governo e também ao Senado Federal para 2014. São eles, respectivamente, o ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o “Maurição”, e o atual deputado federal Wellington Fagundes, que também é presidente regional do partido. Tonhá assumiu a movimentação visando o governo do Estado com a insistência de Maggi dizer que não seria candidato ao posto. Já Fagundes conversa com alguns partidos visando ingressar na chapa majoritária.
Por outro lado, a chapa de oposição está cada vez mais definida com o nome do atual senador Pedro Taques (PDT). Ele próprio e seu partido já se reuniram com vários partidos de oposição e também aliados ao atual governo para tratar de alianças. Definições devem acontecer somente no próximo ano.
Já o candidato da atual situação ainda está indefinido. O atual governador Silval Barbosa (PMDB) ainda não decidiu se continuará seu mandato até o fim ou se deixará o posto antes para ser candidato ao governo. O partido depende deste posicionamento para dar andamento das articulações.