O presidente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Ambiental do Alto Teles Pires (Cidesa), Ari Lafin, se reúne hoje, em Santa Catarina, com industriais do setor têxtil para apresentar as potencialidades dos 15 municípios da região Norte em busca de investimentos. Ele tem detalhado números da economia de cada cidade e demais potencialidades, em diversos setores, com objetivo de mais empresas se instalarem.
“Nossa função é agregar valor ao que a gente produz. Temos que industrializar mais na nossa região e estamos mantendo contatos com vários setores. Hoje, aqui em Santa Catarina, é na área têxtil, considerando o forte potencial que temos no algodão, e também buscamos atrair as empresas tecnologia para atrair investir na nossa região agregando valor”, disse Lafin, ao Só Notícias.
“A soja não tem que sair mais só in natura. Tem que sair da região transformada em óleo, margarina e outros agregados. O DDG do milho tem que virar carne através de confinamento, semiconfinamento e temos que atrair frigoríficos. E com estes investimentos o comércio será fortalecido, teremos maior número de empregos e mais renda”, expôs. “Apresentamos dados da região toda e como presidente do consórcio mostramos as potencialidades dos 15 municípios. O objetivo do consórcio é fortalecer a região como um tudo”, acrescentou.
Lafin, que é prefeito de Sorriso, conversou com prefeitos na região, nos últimos dias, alinhando a pauta de encontros em Santa Catarina e também em São Paulo, nas ações do Cidesa. Ontem, ele esteve com o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz.
Em São Paulo, a articulação é para pleitear a criação de um voo da LATAM, Sorriso- São Paulo. “Nossa ideia é agregar e proporcionar maior agilidade no transporte. Todos os voos saem e voltam lotados em Sinop e certamente há viabilidade para mais um voo em Sorriso”, defendeu. Atualmente, uma companhia aérea opera diariamente na rota Sorriso-Cuiabá.
“Os municípios pensam de forma igual na questão de atrair investimentos e atuamos de forma conjunta. Temos contatos periódicos com os prefeitos, ouvindo as demandas e encaminhando articulações no governo e com contatos na iniciativa privada”, concluiu.