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Cidade no extremo Norte incluída na lista das mais corruptas

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A cidade de Colniza, no extremo Norte de Mato Grosso, está entre as cidades brasileiras que lideram o “ranking” da corrupção. Em primeiro lugar aparece Presidente Vargas, no Maranhão e atrás, Guarujá, em São Paulo. A cidade aparece no “ranking”, segundo levantamento do jornal “Folha de São Paulo”, porque no final de 2006 o prefeito Sérgio Bastos (PMDB) foi afastado do cargo sob a denúncia de ter desviado cerca de R$ 10 milhões de verbas federais e estaduais. O afastamento foi determinado pela Câmara Municipal e o processo judicial está em grau de recurso.

Detalhe: na mesma época, por falta de verba, o recolhimento do lixo foi suspenso e os médicos deixaram de fazer atendimentos, justamente quando um surto de dengue que atingia cerca de 40% da população. Outra observação: Sérgio teve o seu afastamento decretado, no último dia 25, por ordem do juiz Michel Lofti Rocha da Silva, mesmo sem ter conseguido ainda retornar ao cargo. “Outras vertentes de desvio de dinheiro público estão sendo investigadas pela polícia civil, já existindo fortes indícios de outros atos de improbidade administrativa” – destacou o magistrado.

O juiz determinou ainda a indisponibilidade dos bens de Sérgio; da ex-secretária municipal de Educação, Romilda Araújo da Silva; e do ex-secretário municipal de Finanças, Wilson Rodrigues de Araújo.

O prefeito é acusado em ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação aos princípios da administração pública. Nesse processo, que gerou seu afastamento, há suspeitas de desfalque na ordem de R$ 131 mil no pagamento de prestações de serviços de serragem de madeira. O Ministério Público informou na ação que estão sendo apurados outros desvios praticados pelos réus contra os cofres públicos.

Na cidade que lidera o “ranking” da corrupção, Presidente Vargas, a 102 km de São Luís, oito dos noves vereadores tiveram prisão preventiva decretada, em maio, pela Justiça, acusados de receber R$ 1 mil por mês do então prefeito Raimundo Bartolomeu Aguiar (PSC) para deixar de fiscalizar as contas dele. No Guarujá, a 87 km de São Paulo, a Câmara ficou ao menos seis sessões consecutivas sem discutir nenhum projeto entre outubro e novembro do ano passado por causa de um suposto esquema de corrupção que envolveria 8 dos 14 vereadores, além do prefeito Farid Said Madi (PDT).

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