Presidentes das Câmaras de Dirigentes Logistas de vários municípios de Mato Grosso se reuniram, ontem, com alguns deputados estaduais, criticaram a atual carga tributária praticada pelo Estado, e debateram mudanças. O deputado estadual eleito por Sinop, Dilmar Dal Bosco (DEM), que participou do encontro, disse que os dirigentes reclamaram do modelo atual que não incentiva os pequenos e médios empresários a se desenvolverem. Para isso, os presidentes das CDLs defendem que o próximo secretário de Fazenda pasta seja mais aberto ao diálogo e tenha propostas para tornar o setor mais atrativo, gerando emprego e renda. Eles também defendem menos tributos para pequenas empresas.
Os presidentes das CDLs de Cuiabá, José Alberto Vieira de Aguiar, de Sinop, Afonso Teschima, de Alta Floresta, Vera Lucia, de Sorriso, Claudio Cezar Oliveira, e um representante da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso pediram que os parlamentares articulem com o governador a nomeação de um secretário de Fazenda que realmente se preocupe com o setor. “Eles querem que o próximo chefe da pasta seja uma pessoa dinâmica e que realize uma gestão voltada para os pequenos e micros empresários de Mato Grosso”, disse Dilmar. O presidente da Assembleia, Mauro Savi (PR), José Riva (PP) e Dilceu Dal Bosco (DEM) também participaram.
O presidente da CDL Sinop, Afonso Junior, disse que o resultado da reunião fortalecerá o relacionamento dos dirigentes de entidades com parlamentares da bancada do Nortão. “Não podemos mais apenas aceitar nomeações, decretos e leis goela abaixo, queremos participar destes processos porque o comercio é fundamental para o Estado e os parlamentares entenderam nosso clamor e irão nos atender”, explicou.
A composição do secretariado está sendo articulada pelo governador Silval Barbosa. O nome do ex-secretário de Fazenda e atual chefe da Casa Civil, Éder de Moraes, é especulado comandar a secretaria. Há poucos dias, o presidente da CDL Sinop, Afonso Teschima, em discurso na entrega do Mérito Lojista, criticou a gestão de Eder e, como porta-voz de outros dirigentes de entidades, apontou que houve “terrorismo fiscal” com os empresários matogrossenses, sendo aplaudido por empresários, em seu discurso.
(Atualizada às 08:42h)