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CDL aponta que setor de serviço, bares e restaurantes perderam mais de R$ 80 milhões com a pandemia em Sinop

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A Câmara de Dirigentes Lojistas divulgou, há pouco, um levantamento apontado que os efeitos da pandemia da Covid têm sido devastadores para o comércio de serviços no ramo de alimentação. Em Sinop, o setor já teve perda de faturamento de aproximadamente R$ 85 milhões. É um prejuízo médio de R$ 7,1 milhões por mês. O levantamento foi feito através do Centro de Informações Socioeconômicas (CISE) da Unemat, que apurou dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Os dados já foram encaminhados para secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico de Sinop, para que sejam analisados e, possivelmente pesem, na edição do próximo decreto.

Também foi estimado o impacto no segmento de bares e restaurantes em Mato Grosso, utilizando estimativa da ABRASEL e considerando as de perda de faturamento de 50%. Segundo os empresários do setor passa de R$ 1,8 bilhão na redução no faturamento desde o início da pandemia para o segmento de bares e restaurantes no estado.

O setor de Alimentação Fora do Lar, representa um PIB, conforme a ABRASEL, de R$ 3,7 bilhões em Mato Grosso. O segmento no país, representa 2,7% do PIB nacional. Em Mato Grosso, segundo o último dado oficial disponível pelo IBGE, o PIB (2018) foi R$137,4 bilhões.

Devido a pandemia, as medidas de combate a Covid impactaram diretamente. As restrições impostas, em alguns casos, inviabilizaram o funcionamento destas atividades. Soma-se a isso a imprevisibilidade das medidas restritivas e falta de programas de auxílio financeiro, que dificultou o planejamento operacional e econômico das empresas.

“É importante considerar que esse impacto negativo pode ser 3X maior, pois o setor de Alimentação Fora do Lar, tem impacto diretos em outras cadeias produtivas. O segmento possui capilaridade sobre importantes segmentos de prestadores de serviços, como motoristas de aplicativos, entregadores, fotógrafos, músicos, pequenos produtores, fornecedores atacadistas, servidos de buffet e outros”, explica Feliciano Azuaga, professor de economia e coordenador do CISE.

Ontem, conforme Só Notícias já informou, a Associação dos Gestores da Educação de Sinop realizou carreata para que as atividades educacionais sejam reconhecidas como essenciais e, consequentemente, o retorno presencial seja permitido. Com faixas e cartazes, cerca de 90 veículos participaram do ato pacífico, que percorreu as principais avenidas do município.

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