O ex-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Marcos Catão, que é acusado de assédio sexual por uma ex-servidora e que é alvo de uma sindicância para apuração do caso, comunicou que pediu exoneração do cargo para “evitar maiores desgastes à instituição”. Por enquanto, até o governador Mauro Mendes (DEM) encontrar um substituto definitivo, o órgão fica sob o comando de Emanuele Gonçalina de Almeida, que já ocupa a presidência interinamente durante as férias de Catão.
Por meio de nota, Catão lembrou que é funcionário efetivo do Indea há 27 anos e disse que dedicará seus esforços para “construir minha defesa e provar minha inocência em relação a esta situação levantada contra mim. Confio nos órgãos de investigação e na Justiça, que certamente vão apurar e julgar os fatos de forma independente e imparcial”.
Conforme Só Notícias informou, o suposto assédio teria ocorrido em novembro do ano passado, quando a servidora teria entrado no gabinete para servir café. No dia seguinte ela pediu exoneração e registrou boletim de ocorrência, que só se tornou público na semana passada.
O governador confirmou que uma investigação em andamento, mas disse que esperaria o fim das férias de Catão para ouvi-lo e tomar uma decisão sem precipitação. Ontem, o comunicado foi feito pelo próprio servidor após reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.