O caso das ‘poltronas especiais’ para os deputados estaduais ganhou repercussão nacional. o portal Terra informa hoje que foram gastos R$ 79 mil em 26 cadeias massageadoras para os deputados. Elas têm controle remoto e são apropriada trabalham por longas horas sentados pois seus componentes aliviam dores, tensões musculares, stress e má circulação sangüínea.
De acordo com a reportagem, na nota fiscal apresentada pela Secretaria de Comunicação da Assembléia, consta que foram compradas 26 Poltronas Senador SF 10.000-02 V, da empresa TeorMag”LD de Moura. A reportagem ligou para o telefone que consta na nota fiscal. No entanto, uma mensagem gravada diz que o número não existe.
O primeiro secretário da Assembléia, deputado José Geraldo Riva (PP), falou que existe uma falácia sobre as cadeiras, pois elas não são massageadoras. “Elas possuem corrente eletromagnéticas. Nós ficamos sentados por 10 horas trabalhando e o sangue tem dificuldade para circular. O custo de cada cadeira é de R$ 3 mil. A compra dessas cadeiras não foram com recurso do governo do Estado. Fizemos uma parceria com o Banco do Brasil para as atividades parlamentares. Vamos investir nos gabinetes, iremos criar uma usina de reciclagem, entre outras atividades”, destacou Riva.
A Secretaria de Comunicação da Assembléia destacou que as poltronas possuem corrente de indução eletromagnética e não de massagem. Cada poltrona foi adquirida por R$ 3.058,00 e, na fábrica, esta mesma cadeira é vendida por R$ 4.312,00. “Os recursos utilizados para esta compra são oriundos de uma parceria com o Banco do Brasil, cujo patrocínio permitiu ainda a aquisição de um arquivo deslizante para o Instituto Memória do Poder Legislativo, uma usina de reciclagem de papel/lixo, entre outros equipamentos”, afirma a nota.