Está pronta desde ontem a carta de renúncia de Joaquim Roriz (DEM-DF) ao mandato de senador. No momento, ele está em algum lugar do prédio do Senado escondido dos jornalistas. Não se separa da carta.
Aguarda o fim da reunião da Mesa Diretora do Senado que decide se despachará para o Conselho de Ética o pedido do PSOL de abertura de processo contra ele por quebra de decoro parlamentar. No último dia 13 de março, Roriz recebeu uma bolada de R$ 2,2 milhões do empresário Nenê Constantino, dono da GOL.
Roriz pediu a Renan Calheiros (PMDB-AL) que lhe dê mais tempo. Que não remeta, hoje, o processo ao Conselho. Porque uma vez que o processo chegue ali, Roriz não poderá mais renunciar. Ou melhor: até poderá. Mas será julgado mesmo assim. E se condenado, ficará inelegível por 10 anos.