A gestão pública não admite mais o empirismo. Com a população cada vez mais bem informada e exigente no que diz respeito à garantia dos seus direitos, impõe a adoção de modelos gerenciais e a implantação de ferramentas de trabalho que permitam mais resolutividade. Ciente desse novo cenário, a nova secretária de Administração de Nova Mutum reconhece o grande desafio que tem pela frente. Carmem Regina Casagrande Giachini, que continua acumulando a função de chefe de Gabinete, responde oficialmente pela secretaria Municipal de Administração, desde o dia 1º de abril. “Estou assumindo com o desafio de melhorar a organização e modernizar as estruturas, dando continuação ao trabalho iniciado pelo vice-prefeito Sadi Ribeiro Ramos, que respondia pela pasta desde o início da gestão em janeiro do ano passado”, disse.
De acordo com ela, o desenho já era de um momento de transição – o ex-secretário vinha desenvolvendo com auxílio de uma equipe especializada um trabalho estratégico no sentido de qualificar ainda mais a estrutura Administrativa – que se acentua com a mudança da liderança na Secretaria. “O meu trabalho nesse momento será o de coordenar essa transição”, revela. Entre as medidas a serem adotadas estão aquelas que visam dar mais agilidade aos processos administrativos. Nesse sentido, Carmem Giachini destaca a intenção de fortalecer a política de desenvolvimento humano dos servidores públicos municipais, a partir de investimentos em treinamento e qualificação do quadro de servidores efetivos. “Entendemos que o colaborar age quando está motivado e precisamos voltar nossa atenção para isso, garantindo-lhes a oportunidade de participar de cursos, treinamentos e qualificações”, frisa.
A ideia, segundo a nova secretária, é nivelar todas as secretarias quanto a esse quesito. “Temos a percepção de que alguns setores, como a educação, por exemplo, já estão mais avançados nesse sentido e nossa meta é que todos os segmentos promovam as mesmas oportunidades a seus colaboradores”, diz. Esses objetivos, de acordo com Carmem, vêm ao encontro de uma proposta ainda maior da Administração Municipal, que é a consolidação de uma política de austeridade e responsabilidade, se a imponência do autoritarismo. “A nossa meta é estimular e conscientizar os servidores públicos para a importância do trabalho cooperativo, sobretudo, no que diz respeito ao trato dos recursos públicos. Precisamos ter claro que o dinheiro não é nosso, nós administramos um bem público, que é de todos e que deve retornar à sociedade via oferta de serviços e obras”, resume.