O atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), desembargador Gilberto Giraldelli, e o vice-presidente, desembargador Sebastião Barbosa Farias, terminam a gestão 2019/2021 nesta segunda-feira e farão a despedida pública logo após a realização da sessão plenária que começa às 9h. Eles ainda vão dirigir a Justiça Eleitoral durante todo o dia e amanhã, às 9h, os desembargadores Carlos Alberto Alves da Rocha (ex-presidente do Tribunal de Justiça) e Nilza Maria Pôssas de Carvalho tomam posse como presidente e vice, respectivamente.
Na cerimônia de despedida será exibido um vídeo documentário com um resumo das principais ações e projetos desenvolvidos em todas as áreas no decorrer do biênio. Um dos maiores desafios da gestão foi a realização da eleição suplementar ao Senado, que foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após a cassação de Selma Arruda, condenada por prática de caixa 2 e abuso de poder econômico no pleito de 2018. O escolhido no voto foi o senador Carlos Fávaro (PSD), que ocupa a cadeira no parlamento atualmente.
Os novos diretores tomaram posse como juízes-membros do TRE na sexta-feira passada e já estão aptos a conduzir a corte pelo biênio 2021/2022, sendo responsáveis pela organização das eleições para presidente, governador, senador e deputados, em 2022. Até que o pleito não chegue, o desafio apontado por Carlos Alberto é o combate à corrupção e às fake News.
“Desde já anoto que estaremos focados na celeridade da prestação jurisdicional, enfrentamento à corrupção, à improbidade administrativa, aos ilícitos eleitorais, a promoção da inovação e de aproximação com a sociedade”, ressaltou o desembargador, acrescentando que:
“Vamos fazer a nossa parte e o eleitor tem o dever de buscar a verdade sobre os candidatos e votar de forma consciente e responsável, ciente que suas escolhas implicará se não na nossa vida, nas de nossos filhos e netos, e nas futuras gerações. Vamos tolher, vedar e punir a disseminação das notícias falsas. A tarefa não está somente a cargo da Justiça Eleitoral, mas de toda a população, que deve procurar, no mínimo, certificar o que recebe e o que vai repassar nas redes sociais”.