O Tribunal Superior Eleitoral atualizou o limites de gastos de campanha e os candidatos a prefeito em Sorriso podem gastar até R$ 831,8 mil. Em 2016, o teto era de R$ 730,2 mil. Já o máximo para vereadores passou de R$ 42,3 mil para R$ 48,2 mil.
O valor é 13,9% maior que em 2016 e foi atualizado através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o TSE, os candidatos que desrespeitarem os limites de gastos fixados terão que pagar multa no valor equivalente a 100% da quantia que ultrapassar o teto fixado, sem prejuízo da apuração da prática de eventual abuso do poder econômico.
O limite de gastos abrange a contratação de pessoal de forma direta ou indireta, que deve ser detalhada com a identificação integral dos prestadores de serviço, dos locais de trabalho, das horas trabalhadas, da especificação das atividades executadas e além da justificativa do preço contratado.
Também devem estar inclusos nesse limite gastos com transporte ou deslocamento do candidato, bem como de pessoal a serviço das candidaturas, aluguel de locais para realização de atos da campanha, despesas com correspondência e postais, produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais, além de confecção de material impresso de qualquer natureza.
Não se encaixam no limite, mas devem ser declaradas nas prestações de contas, os gastos com advogados e de contabilidade ligados à consultoria, assessoria e honorários, relacionados à prestação de serviços em campanhas, além de processo judicial relativo à defesa de interesses de candidato ou partido.
Conforme Só Notícias já informou, são candidatos o prefeito Ari Lafin (PSBD) e Gerson Bicego como vice, que tentarão a reeleição, além do deputado Xuxu Dalmolin (PSC), com a vereadora Silvana Faccio de vice, e também estará na disputa o corretor de imóvel Júnior Pé no Chão, com Paulo Zibetti de vice, ambos pelo PC do B.