sexta-feira, 20/setembro/2024
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Câmara vota hoje pedido de cassação de vereadora no Nortão

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O legislativo de Colíder decide, hoje à noite, se pedirá pela cassação do mandato da vereadora Regiane Rodrigues de Freitas (PRP), presa sob acusação de envolvimento com tráfico de drogas. O relatório da Comissão de Ética está pronto e será apresentado a partir das 20h. Nele, há dois posicionamentos segundo o relator da comissão, vereador Admar Mânica.  “Na verdade teve um voto, um parecer, do vereador Lika [Ricardo Resende], que entende que de qualquer forma ela teria quebrado o decoro. Outros dois pareceres [Mânica e Benedito Brito] entendem que como essa questão de dependência química é considerada pela Organização Mundial de Saúde como doença, e como ela não produziu na câmara mas já trouxe quando eleita, nós entendemos é uma doença e como tal deve ser tratada”, explicou ao Só Notícias. O posicionamento dele não é para cassá-la.

Mânica defende a decisão do relatório com base em históricos passado. “Em outros casos no Brasil foi considerado dessa forma, e oportunizado o tratamento”, apontou. Antes da votação, segundo Mânica, a vereadora Regiane Rodrigues tem a oportunidade de, mais uma vez, se defender. Ela, que está presa em uma sala do Comando do Corpo de Bombeiros de Cuiabá, deverá ser representada pelo advogado Alberto de Abreu. Os vereadores também poderão fazer seus comentários sobre o processo.

Para aprovação do relatório da comissão, é necessária maioria simples, ou seja: que cinco dos oito vereadores sejam favoráveis. O suplente de Regiane, Luís Pedro Paglioco (PRP), é impedido de votar neste caso. Colíder tem 9 vereadores.

Conforme já informou Só Notícias, Regiane foi presa em outubro do ano passado, durante operação da Polícia Civil, acusada de suposto envolvimento com tráfico de drogas na região.  Em depoimento, mês passado, a parlamentar afirmou que foi usuária de drogas mas que é inocente das acusações de tráfico ou de favorecimento. Ela foi presa com outras 10 pessoas e, pelo menos quatro pedidos de liberdade foram negados pelo Tribunal de Justiça.

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