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Câmara Sorriso: pauta trancada e “guerra” entre vereadores agravam crise

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A câmara acaba de ter mais uma sessão tensa, que durou cerca de 40 minutos. Foi a 5ª consecutiva, desde 23 de agosto, que não foram votados projetos da prefeitura devido a divergências da bancada de oposição com o Executivo do local para ser construído o campus do IFMT (Instituto Federal Ciência Educação e Tecnologia). Hoje, no final da tarde, a prefeitura mandou para o legislativo cópia da doação de área no bairro Rota do Sol (os vereadores querem no Vila Romana, onde havia sido previsto inicialmente).

“Vamos encerrar a sessão e vamos nos reunir com a bancada para discutir decisões e posições que vamos tomar”, anunciou o presidente Chagas Abrantes. Algumas pessoas que estavam no plenário começaram a vaiar. Chagas mandou assessores identificarem quem estaria tumultuando a platéia e reagiu: “Identifiquem as pessoas que estão provocando para que a gente tome providências. Se a pessoa não respeita um poder, não respeita a cidade. É meia dúzia de pessoas pagas para vir aqui se manifestar”, afirmou.

Antes da sessão ser encerrada, foi lido ofício, assinado por vereadores da bancada de oposição, pedindo abertura de procedimento para cassação de mandato do vereador Cicero Zimmermann, que é suplente e assumiu recentemente. Ele é acusado de “desrespeitar a lei orgânica” e de sua empresa fazer negócios com a prefeitura e que é vedado vereador no manter contratos com o poder público. Quando a sessão estava terminando e o presidente estava falando, Cícero protestou e disparou algumas críticas aos vereadores e queria se pronunciar. Algumas pessoas na platéita também. Chagas Abrantes ameaçou: “Chamem a polícia que vereador também pode ser preso. Você quer direito de resposta por que ? Veredor é o primeiro a dar exemplo”, disparou. Os ânimos se acalmaram e a polícia não foi chamada.

Cícero Zimmerman, que é aliado do prefeito Chicão Bedin, havia protocolado na câmara -e também foi lido em plenário- pedido para que a câmara informe, oficialmente, se o vereador Leocir Faccio, da bancada de oposição, recebe dois salários – como servidor do legislativo e legislador. Cícero requereu cópias do horário de expediente de Faccio na câmara, se é compatível com sua atividade de vereador e salário que recebe como funcionário do legislativo e também manifestou que acionará o Ministério Público.

Após o encerramento da sessão, os vereadores oposicionistas deixaram o plenário e foram para reunião reservada onde tratarem da escirturação da área, doada diretamente pelos proprietários (que residem em Nova Mutum e têm procurador em Sorriso) para o IFMT. 

O prefeito Chicão Bedin tem minoria no legislativo. Dos 10 vereadores, apenas 2 lhe apóiam. Na câmra estariam cerca de 9 projetos aguardando apreciação dos vereadores.

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