O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça feira, a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). Foram 229 votos favoráveis e 218 contrários. Como não foram obtidos os 308 votos favoráveis necessários, o texto foi arquivado.
Entre os oito deputados da bancada mato-grossense, seis foram favoráveis à proposta para implantar o voto impresso: Emanuel Pinheiro Neto (PTB), José Medeiros (Podemos), Juarez Costa (MDB), Neri Geller (PP) e Nelson Barbudo (PSL). Já Valtenir Pereira (MDB) e Rosa Neide (PT) votaram contra. O deputado Leonardo (SD) não participou da sessão.
Após a votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agradeceu aos deputados pelo comportamento democrático. “A democracia do Plenário desta Casa deu uma resposta a este assunto e, na Câmara, espero que este assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou.
A proposta determinava a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor”, independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.
Na semana passada, a comissão especial derrotou o texto do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR), e também rejeitou o texto original, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF). A decisão de levar a PEC ao Plenário foi tomada pelo presidente da Câmara com o objetivo de encerrar a disputa política em torno do tema.