A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realiza na quinta-feira (17) audiência pública para discutir os impactos ambientais decorrentes da pavimentação da BR-163, de Guarantã do Norte até a divisa com o Pará e, de lá, até o porto em Santarém (PA) -extensão aproximada de 900km- e as alternativas de transporte terrestre para escoamento de carga. A reunião foi sugerida pelo deputado Augusto Carvalho (PPS-DF).
O parlamentar reconhece que a pavimentação do trecho paraense da BR-163 resultaria em economia no custo do transporte para a exportação de soja do norte de Mato Grosso e para os produtos manufaturados fretados de Manaus (AM) em direção ao sul do Brasil.
Por outro lado, Augusto Carvalho lembra que o asfaltamento causaria também danos ambientais em razão do desmatamento ao longo da estrada. “A escolha pelo modal de transporte ferroviário pode ser mais adequada, já que este apresenta uma série de vantagens em relação ao rodoviário, com menores riscos de danos ao meio ambiente”, avalia o deputado.
Obras na BR-163 estão previstas, inclusive, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente do DNIT, Luiz Pagot, previu, ao Só Notícias, que este ano sejam pavimentados aproximadamente 250 km da 163 em território paraense, por empreiteiras e pelo Exército.