O presidente da Câmara de Várzea Grande, vereador Jânio Calistro (PSD), informou que poderá ocorrer demissões de servidores comissionados. Ele explicou que aguarda apenas um levantamento técnico, que vem sendo feito por uma equipe da Casa, apontando a necessidade de enxugamento ou não da folha salarial. Esse estudo será entregue, nesta quarta-feira.
De acordo com o presidente, se o estudo apontar a necessidade de enxugamento da máquina para que compromissos futuros sejam honrados, como pagamento de 13º salário e fornecedores, as demissões ocorrerão. “Tenho que seguir a risca naquilo que manda a lei e assim evitar problemas futuros”.
Jânio Calistro se refere à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que dispõe que a câmara não pode comprometer mais de 70% do seu orçamento com pagamento de pessoal. Hoje o legislativo várzea-grandense gasta RS 650 mil/mês com salários de servidores efetivos, comissionados e com os 21 vereadores. Esse valor gira entorno de 65% do orçamento mensal.
Vale ressaltar que, em outubro, houve 14 exonerações sobre os 195 comissionados e 25 servidores efetivos que a câmara possui. “Se o estudo apontar necessidade de cortes tomaremos essa dura decisão, pois somente assim equilibraremos nossa conta e honraremos com nossos compromissos”.