sexta-feira, 20/setembro/2024
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Câmara de Sinop terá 17 vereadores a partir de 2013

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Os vereadores sinopenses aprovaram com seis votos favoráveis a criação de mais seis vagas na Câmara de Sinop, a partir de 2013. Com isso, o parlamento sinopense, já na eleição do próximo ano, terá 17 membros. Atualmente são 11. Votaram favoráveis ao aumento os vereadores Mauro Garcia (PMDB), Zuleira Mendes (PMDB), Toni Lenon (PMDB), Carlos Leite, o “Carlão” (PSD), Pascoal Gimenez (PSDB) e Leozenir Severo (PSD). Foram contrários Ademir Bortoli (DEM), Fernando Assunção (PSDB) e Sérgio Palmasola (PSD). O vereador Gilson de Oliveira (PSD) se absteve. O presidente do legislativo, Remídio Kuntz (PSD), votaria apenas em caso de empate.

A aprovação do aumento, por meio de decreto legislativo, em primeira e única votação, alterou o regimento da Casa de Leis, que na prática “aceita os novos parlamentares” a partir da eleição no próximo ano. No entanto, ainda há necessidade de readequação à lei orgânica, que rege o município. Para esta, a proposta de emenda para o incremento foi aprovada em primeira votação. Ainda precisará ser aprovada mais uma vez, pela maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 8 votos à favor. Deve voltar a plenário em 10 dias.

A sessão iniciou, às 14h, com a primeira-secretária do Poder Legislativo, Leozenir Severo, lendo as cartas de renúncias dos ex-vereadores Hedvaldo Costa e Francisco Specian Júnior, que deixaram o PSDB para migrar para outras siglas. Após este ato, foi dado a posse aos suplentes de vereadores Carlos Leite, e também de Pascoal Gimenez.

A sessão sofreu uma pausa de cinco minutos, devido ao presidente da câmara acatar um pedido de suspensão, que foi feito pelo vereador Gilson de Oliveira, após o vereador Sérgio Palmasola solicitar pedido de vistas do processo. Palmasola se justificou afirmando que o projeto precisa ser melhor debatido com a sociedade, para ver o que a mesma pensa sobre o assunto. Ele desejava que o projeto fosse melhor debatido e votado em um outro momento. Conforme Só Notícias já informou, Palmasola era contra o aumento de vereadores.

A sessão extraordinária recomeçou e o pedido de vistas feito por Palmasola foi negado. Ele, o vice-presidente da câmara, Ademir Bortoli, e Fernando Assunção eram favoráveis ao pedido de vistas. Os demais vereadores, com exceção do presidente Remídio Kuntz que não pode votar neste caso, e Gilson de Oliveira que se absteve, foram contrários. Com isso, o pedido de vistas foi negado e a sessão continuou normalmente.

O projeto muito debatido entre os parlamentares. Não chegou a ser acalorado, mas houve um pequeno “embate” entre os que defendem mais tempo para debater o projeto e os que desejavam votar na sessão de hoje.

O primeiro levantamento aponta que, com 17 vereadores, os gastos da câmara devem aumentar R$ 480 mil/ano. Os repasses mensais do duodécimo são, atualmente, de R$ 490 mil e saltariam para R$ 530 mil mensais.

Manifesto
Durante a votação do aumento do números de parlamentares, o grupo de populares fez manifesto contrário à aprovação. Com dizeres, em cartazes, como: “17 por quê?” e “Mais, professores, mais médicos, mais hospitais”. Ainda, “Respeito de nossos impostos”.

(Atualizada às 16h30)

(fotos: Só Notícias/Cleverton Neves)

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