Os vereadores aprovaram, há pouco, em sessão ordinárioa, projeto de lei da prefeitura que estipula reajuste salarial da Revisão Geral Anual (RGA) em 4,83%, cobrindo as perdas inflacionárias, de acordo com Índice de Preços ao Consumidor (IPCA). O valor é abaixo do esperado pelo sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserp) e sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), que reivindicava 9% e incluía o ganho real de 4,17%. Foi aprovado também o reajuste do auxílio-alimentação de R$ 562,50 para R$ 630, um aumento de 12%.
O presidente da câmara, Airton Callai, mediou com a prefeitura a possibilidade de ser concedido índice maior diante da reivindicação da categoria mas apontou como justificativa para aprovação a responsabilidade fiscal, declarando que a receita do município estagnou e as despesas aumentaram. “O que a gente pode fazer é votar esse projeto e trabalhar para haver então um ganho real acima da inflação, mas aí é outro projeto com ganho real, seja para as classes ou para todos servidores públicos”, afirmou.
Callai pediu o empenho de todos os vereadores para buscarem mais receita para o município, por meio de emendas com deputados federais e estaduais, e assim, aumentar o orçamento e “afrouxar o caixa”.
O vereador Hélio Kaminski (PL) pediu vistas ao projeto, para analisar melhor os detalhes. O pedido foi recusado por seis votos a três. Votaram a favor, além de Hélio, os vereadores Nelson Tanoue (Republicanos) e Márcio Albieri (MDB).
O projeto segue para sanção do prefeito Miguel Vaz e o pagamento será retroativo a janeiro.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.