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Câmara de Cuiabá aprova corte de secretarias que vai gerar economia de R$ 15 milhões

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Os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto de reforma administrativa apresentada pelo prefeito Mauro Mendes (PSB). Com isso, a administração municipal passa de 24 secretarias para 17, além do corte de cerca de 500 cargos comissionados. O prefeito estima uma economia anual de R$ 15 milhões, que serão revertidos para outros projetos.

Embora tenham posicionamento em favor da reforma administrativa, alguns parlamentares fizeram ressalvas ao prefeito, principalmente em relação à extinção do Cuiabá Prev (Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá). “Vai passar a ser administrado pela gestão da prefeitura e eu não posso concordar com isso, porque sou funcionário público da prefeitura. Daqui a pouco estou aposentando também e o Cuiabá Prev é nosso”, declarou o vereador Adevair Cabral (PDT).

Quem partilhou da mesma opinião foi o vereador Dilemário Alencar (PTB). Ele avalia que a extinção do programa não vai gerar qualquer economia para a prefeitura, mas sim, dará prejuízo aos usuários. Ele também pontuou sobre o prédio levantado para atender os pacientes do projeto.

“A extinção dele não vai trazer economia nenhuma para a prefeitura, pelo contrário, pode correr um sério risco de acabar com as clínicas sociais para os aposentados. E é uma contradição, porque está sendo investido uma reforma do prédio do Cuiabá Prev. Quase R$ 500 mil investidos por lá. Agora vem e acaba com o projeto. Espero, ao menos, que a estrutura do prédio continue e as políticas sociais possam continuar”.

O vereador Allan Kardec (PT), que faz parte da oposição, justificou o voto a favor, devido a pouca manifestação dos parlamentares em ser contrários à reforma. Mas cobrou da prefeitura sobre os possíveis prejuízos que a sociedade pode ter com a fusão das secretarias municipais.

“Fizemos as considerações do Cuiabá Prev, que teve uma manifestação ampla e o apoio de vossa excelência, vereador Mário Nadaf. Nós fizemos aqui manifestações da Cultura, em três atos. Fizemos aqui as considerações do Esporte e Lazer em três atos, nós discutimos minimamente aquilo que o prefeito não fez. […] Mas nós achamos por bem, votar favorável, porque só nós dois ou três ou quatro, não aconteceria de parar esta reforma e estaríamos pela deixa de dar o não pelo simples não”.

Com a aprovação da reforma administrativa, a prefeitura passará a ter 17 secretarias. Das nove pastas sugeridas primeiramente para serem extintas, apenas duas foram mantidas. A Secretaria de Trânsito e Transporte Público, que passa a ser de Mobilidade Urbana e Planejamento e Finanças.

O projeto de fusão terá a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente; Cultura, Turismo, Esportes, Cidadania e Juventude; Fazenda com Planejamento e Finanças; a Ouvidoria Geral será atendida pela Controladoria Geral; Governo e Comunicação, gabinete do prefeito e escritório de assuntos estratégicos em Brasília, passarão a ser Secretaria de Governo e Comunicação.

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