Com 15 votos favoráveis, um contra e uma abstenção, a Câmara de Várzea Grande arquivou a denúncia que poderia resultar no afastamento do vice-prefeito Arilson Arruda (PRB). O plenário seguiu o parecer da Comissão Processante que já havia opinado neste sentido.
Arilson era acusado de não ter de afastado do comando de suas empresas dentro do prazo legal, antes de tomar posse no Executivo municipal. Na semana passada, no entanto, apresentou documentação no Parlamento que convenceu a maioria dos vereadores.
O próprio vice-prefeito reconheceu ter protocolado na Junta Comercial a declaração de que se afastaria do comando das empresas somente um dia após a posse. Garantiu, todavia, ter documentos registrados em cartório comprovando que o afastamento se deu no dia anterior.
Entre os argumento de Arilson para a demora no trâmite esteve o fato de sua posse e da prefeita Lucimar Campos (DEM) ter se dado por determinação judicial, quando da cassação do então prefeito Walace Guimarães (PMDB) e seu vice, Wilton Coelho (PR).
“É preciso levar em consideração que foi uma posse atípica. Não foi um caso normal, logo após a eleição que a gente tem até três meses para se organizar. Eu não podia largar a minha empresa de qualquer jeito”, se defendeu.