Câmara aprova a criação de 94 cargos para o PROS e o Solidariedade

<p>Por 271 votos a 18, a C&acirc;mara dos Deputados aprovou, na tarde de hoje (17), projeto de resolu&ccedil;&atilde;o que cria 94 cargos comissionados tempor&aacute;rios para compor as estruturas de lideran&ccedil;a do PROS e do Solidaridade (SDD). Houve tr&ecirc;s absten&ccedil;&otilde;es.&nbsp;Com a medida, cada um dos novos partidos ter&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o 47 cargos, que ser&atilde;o extintos ao final da atual legislatura, em 28 de fevereiro de 2015. O custo estimado com a cria&ccedil;&atilde;o dos cargos &eacute; de R$ 1 milh&atilde;o por m&ecirc;s.<br />
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Os l&iacute;deres dos dois partidos, deputados Givaldo Carimb&atilde;o (PROS-AL) e Fernando Francischini (SDD-PR), defenderam a cria&ccedil;&atilde;o dos cargos, alegando que os partidos funcionam h&aacute; 90 dias sem assessoria e que as vagas ser&atilde;o extintas na pr&oacute;xima legislatura.<br />
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O &uacute;nico que se manifestou contra a medida foi o PSOL. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou a iniciativa dizendo que os partidos que perderam deputados para as novas legendas deveriam abrir m&atilde;o dos cargos para os dois partidos. &quot;O razo&aacute;vel &eacute; dividir os cargos j&aacute; criados, garantindo estrutura de acordo com o tamanho das bancadas. A solu&ccedil;&atilde;o mais simples, por&eacute;m, &eacute; criar mais cargos e mantar dezenas de partidos com quantitativos absurdos&quot;, disse Alencar.</p>